"Eu quero dizer o que eu sinto pra você
Numa canção pra você não esquecer"
Powered By Blogger

sexta-feira, 8 de julho de 2011

"Continuo indo a um psiquiatra", diz Dinho Ouro Preto na TV


Postando rápidinho, essa reportagem que saiu do Dinho.Rs.
De novo ele vai falar do acidente,mas acho que é quase impossível não falar né. Mesmo que já tenha passado um ano e oito meses. Sempre acabam perguntando isso pra ele. Maas tomara que a entrevista nessa boa né! Nunca assisti esse programa da Marilia Gabriela. Seria bom  gravar esse progrma, mas eu nem tenho video ! kkkk. Só se eu gravar do cel KKKKKKKK Mas,vai ficar ruim a imagem! KKKKK O programa começa ás 23:55 (pelo que me dizeram). Bom,por hoje é só! Beijos!
Dinho, boas vibrações e fica com Deus! (:  *-*



Dinho Ouro Preto é o entrevistado do 'De Frente com Gabi' deste domingo (10)
Foto: SBT/Divulgação

Em entrevista ao programa De Frente Com Gabi deste domingo (10), o vocalista da banda Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, falou sobre o acidente que sofreu em 2009, quando caiu do palco durante um show em Minas Gerais.
"A única sequela (do acidente) é emocional. Continuo indo a um psiquiatra e tomo remédios", contou o músico, que afirmou ter sentido muita dor e tido alucinações enquanto estava no hospital e que, devido ao acidente, acabou perdendo o olfato.
Dinho falou, ainda, sobre o começo de sua carreira e sua relação com Renato Russo.
____________________________________________


terça-feira, 24 de maio de 2011

Aloha! :)

Olá, pessoas... nooossa quanto tempo eu não atuliazo esse blog hein KKKKKKK
A preguiça me persegue... HAUHAUAHAUA
Mas, então hoje eu resolvi atualizar... hoje vou postar metade de uma entrevista do Capital no Pânico na TV de 2007. Sim, eu sei que já faz tempo, mas eu estava rindo aqui com ela,então resolvi postar.
Ahhh, antes que eu me esqueça... ás  22h.Tem Capital no programa "Combo: Fala + Joga" da @PlayTVoficial ! Pena que aqui em casa não pega esse canal! :(
Maaas, vamos ao que realmente interessa...hahaha




Todos: "Liiiiiiindo.... Viaaaado....risos"

Emílio: " O Capital Inicial está lançando o CD "Eu nunca disse adeus"..."

Bola: " CD de número 280 né...risos..."

Dinho: " É o 13°, com 18 músicas...é como o Zagallo,vocês vão ter que me engolir!"






JOGAR FORA??

Emílio: Vocês vieram aqui pra lançar o CD novo, mas nós só vamos tocar as músicas que foram jogadas fora!!risos...Pode ser ou não?"

Dinho:" Emílio, é você quem manda!!"

Emílio: " Como você joga fora música?

Dinho: " A verdade é a seguinte...nós vamos lançar uma caixa com todos os discos, desde o 1° até esse!! E vamos incluir as músicas que sobraram e outras inéditas!!....Nãããão, pra falar a verdade..elas não entraram porque não são boas..."

Emílio:" Vamos ouvir..."

Bola: " Eu acho que vocês estão muito exigentes..risos...a música é booooa!!"

OPAAA!!!




Emílio: "Me fala uma coisa...qual música é tão boa que nem essas que vocês jogaram fora??"

Dinho: " Do disco novo?"

Emílio:" É desse que vocês tão lançando hoje..."

Dinho: " Põe aqui.."

Ceará: " Aonde??"

Todos: " ...risos..."

Dinho:" Ai, como eu deixei isso escapar...risos..."



 VIRANDO A FOLHA

Emílio:" Amanda, qual música que não entrou no CD que você mais gostou?"

Amanda:" Eeeeeu? Não gosto de Capital Inicial!! "

< Todos: " ...risos..."

Emílio: "Como você não gosta? É mentiiiiiiira...você ama o Dinho!!"

Amanda:" Eu amava o Dinho, achava ele lindo...maravilhoso, queria me casar com ele!! Só que eu não tenho mais 15 anos..." Dinho: " Ela tá com cara de emo.." Todos: "...risos"

Emílio: " Meu querido Dinho...você odeia essas pessoas...tipo, a Amanda..."

Dinho: "...que odeiam?" 

Emílio: "..que viram a folha!! Ela chorou uma vez pra vim aqui...risos"

Dinho: " Não tem como agradar a todos...se você tá na chuva,é pra se molhar!!"

Emílio:" Esse foi um jeito educado dele falar: "Tá veeeeeeeeendo...Tooooooma Amanda!!" "




PELADINHO

Sabrina: " Eu vi a Trip que você saiu...eeeeeeu viiii!!!"

Dinho: " Você viiiu?"

Ceará: " Só se for a tripa...risos..."

Bola: " ...ensaio erótico??"

Dinho: " Por incrivel que pareça..."

Sabrina: " É siiim...foi escolhido um homem de cada década, e o Dinho tava lá...nu!!"

Mendigo: " ...mentira.."

Emílio: " Você tá muito tarada, Sabrina!!Ele é casado...risos..."



Bom, por hoje é só...


Bjos, Grazi...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dinho reencontra bombeiro que o salvou após queda do palco

O cantor do Capital Inicial fraturou o crânio, as vértebras do pescoço em um acidente durante um show em Minas Gerais.
http://www.youtube.com/watch?v=XUtdfM1yszs



Neste domingo (31), faz exatamente um ano que Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, despencou do palco em Patos de Minas. Fraturou o crânio, as vértebras do pescoço e ficou inconsciente. Mas antes mesmo que o médico chegasse, um fã anônimo já o tinha reanimado. “Pelo impacto, a queda poderia ter provocado uma parada respiratória”, diz o médico João Batista Gonçalves.

Para o neurologista que o atendeu no hospital, os primeiros-socorros feitos pelo desconhecido salvaram a vida do cantor.

“A importância foi primordial. Na verdade, o atendimento naqueles primeiros cinco minutos, na primeira hora - que a gente chama "a hora de ouro" - é a parte mais importante no salvamento de qualquer vítima de um acidente”, explica o neurocirurgião Talles Caixeta.

O cabo Jenner Neves Britto, mergulhador do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros de Brasília foi quem acudiu Dinho Ouro Preto. Ele conta: “Já salvei da morte umas 15 ou 16 pessoas”.

No dia do acidente, ele e o major Marcos Gomes Correia estavam de folga, a caminho do Paraná, para participar de uma competição de mergulho. “E na estrada, a gente viu um outdoor do Capital Inicial, anunciando o show. E aí nós decidimos ir. Não pensamos duas vezes”, diz Britto.

O show estava no começo quando o cantor caiu.
“Me deparei com ele estendido no chão. Me identifiquei para o segurança que estava em cima dele. Ele estava caído e tinha um segurança protegendo o corpo dele. Aí eu falei: ‘Não, ele está mal’. Aí ele foi afastando o pessoal e eu comecei a fazer os procedimentos. Vi os sinais vitais dele, e ele estava com uma parada respiratória. Aí imediatamente eu fiz a insuflação, ou seja, o boca-a-boca. E ele fez um barulho até alto, como se fosse um ronco. Aí parou novamente de respirar. Aí eu fiz mais duas insuflações e ele voltou a respirar bastante ofegante, mas totalmente desorientado e inconsciente”, conta o cabo Jenner.

Depois que o cabo prestou atendimento no ginásio, os bombeiros foram ao hospital de Patos ver como Dinho estava e seguiram viagem. Acostumados a salvar vidas sem esperar nada em troca, eles nem se preocuparam em divulgar ou dar publicidade a esse episódio. Dinho Ouro Preto provavelmente jamais saberia a identidade de seus benfeitores se não fosse uma ideia que alguém teve lá no quartel dos Bombeiros em Brasília.

E se o Capital Inicial tocasse na festa de fim de ano da corporação? O major Marcos ligou para a produção da banda e fez o convite. “A proposta era Dinho estar com a gente na nossa celebração, a confraternização dos mergulhadores de resgate”, lembra ele.

Dinho soube então que foi Jenner quem o salvou e fez questão de conhecê-lo. O encontro foi marcado em Patos de Minas, no mesmo ginásio, exatamente um ano depois do acidente.

“Nunca ia passar pela minha cabeça que eu ia realizar um salvamento no Dinho, que eu sou fã dele”, comemora o cabo Jenner. “A gente se emociona sempre, não tem jeito. É muito bom”.

Dinho fretou um avião para voltar à cidade que evitou por um ano inteiro. O cantor conta: “A minha mulher é supersticiosa e procurou uma cartomante. Ela disse para eu nunca voltar. Mas eu vim agradecer. Eu precisava. Eu tenho que apertar a mão desse cara. Eu preciso falar com ele”.

No encontro com Dinho, o médico Talles Caixeta comemora: “Fiz questão de vir aqui e te dar um abraço. Sou seu fã desde muito tempo”.

No encontro com Jenner, um abraço emocionado. “Fizemos só a nossa parte. Esse é um dever nosso”, explica o bombeiro. Dinho rebate: “Eu sei, mas precisava te agradecer”.

Dinho mediu a altura do palco. Quase três metros do nível do chão de concreto. “Eu não sei como eu sobrevivi. Bom, sei! Na verdade, eu sei! Quantas vezes você acha que você vai agradecer alguém por ter salvado a tua vida?. É algo que a gente pensa que nunca vai fazer. Como eu posso te pagar por isso”, questiona o cantor.

“Sua presença aqui, em pé, conversando comigo, já é o meu presente. Não tem nenhuma dívida”, avisa Jenner.

Dinho contou sobre sua lenta recuperação ao cabo Jenner: “Primeiro eu não conseguia andar, cara. Eu não conseguia comer sozinho. Eu perdi oito quilos”.

Só conseguiu entrar no estúdio para gravar o disco novo quatro meses depois da queda. “E quando eu fui cantar, eu não conseguia cantar! Eu tive que gravar com uma fonoaudióloga. A música que abre o disco se chama ‘Ressurreição’. Eu devia dar o teu nome para música”, garante.

“Eu não sei se vocês se lembram, em filme de caubói, quando alguém salvava a vida do personagem, o cara virava o escravo. Eu tenho que trabalhar para você o resto da vida. Vou ficar a seu serviço para sempre”, brinca Dinho com o bombeiro.

Dinho deu CDs e autógrafos. Ganhou e vestiu a camiseta dos bombeiros. Garantiu que ainda vai fazer um show para a corporação em Brasília. E prometeu a si mesmo fazer do acidente apenas uma nota destoante que ficou para trás.
_________________________
- Nossa super emocionante essa reportagem do Fantastico.
Totalmente sem palavras! Me segurei pra não chorar litros na sala huahua e meu pai começou a puxa  assim... kkkk Continuei emocionada depois da reportagem. Graças ao Bombeiro Jenner om eu o seu o nosso querido é amigo Dinho está vivo!Sem palavras pra agradecer...Foi Deus que fez ele ir pra esse show!Queria poder conhecer ele também....Eternamente grata ao Bombeiro Jenner Neves Britto por ter salvado a vida do Dinho!Só em pensar que ele poderia ter morrido se não fosse o Jenner me dá um aperto do coração,mas Graças a Deus e ao Jenner  o Dinho tá vivo! É com esse post sobre a reportagem de ontem do Fantastico que eu encerro o post de hj.Assim que eu achar uma foto do Dinho como Jenner eu posto aqui.
Beeeijos! e Vida longa ao Dinho! e ao Capital!
Que Deus abençoe vc Jenner!
Jenner nos mostra que ainda existem pessoas boas no mundo!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dinho Ouro Preto critica Restart e Cine.

 |  POR 



Mesmo de fora da festa de 20 anos da MTV, quinta-feira, 20, as bandas coloridas foram motivo de debate entre os cantores. Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, e Di Ferrero, do Nx Zero, discordaram quanto à qualidade do trabalho de grupos como Restart e Cine.
O vocalista do Capital disse que hoje em dia ‘os moleques’ são pautados muito mais pela imagem do que pelo conteúdo. “Que letras são essas, gente? Eles são só pose. Têm obsessão por ser celebridade e não por fazer música”, opinou.
Já Di Ferrero defendeu a garotada, relembrando também o preconceito que o Nx Zero sofreu no início da carreira. “Tudo que é novo é rotulado. Sou a favor de bandas novas para continuar o ciclo. Respeito, apoio e acho da hora tanto o Restart quanto o Cine”, disse.
Por Leonardo Torres
Foto Thatiana Albuquerque

' É isso aí Dinhooo! vc é foda! Pelo menos tem coragem de dizer o que pensa. ISSO QUE É ATITUDE!!!!  Ao contrario desse outro merda do "Di Ferrero" que cagaa pro Restar e Cine. 
Parabéns DINHO,por dizer o que a o país inteiro gostaria de dizer.
  Dinho!    #AMO!♥             






segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Capital no SWU


Olá pessoas...
Depois de um tempo sem postar tô de volta! hahaha (preguiça sabe como é né HAHAHA)
Prometo postar sempre que possivel e quando eu não tiver preguiça! KKK
Durante esse tempo que fiquei sem atualizar esse blog.Acontecerma algumas coisas.Fui no Prêmio Multishow 2010(O frustrante foi o Dinho nã oter ido! =/) e fui em outro show do Capital na Fundição Progresso,dia 1º de Outubro.Fui com a Ana e Pri!*-*
Maaas,depois eu posto algumas fotos aqui.Tem umas fotos bem doidas do Dinho...tem umas três fotos eles de pernas abertas HAHAHA .Maas é no meu orkut que eu vou colocar todoas as fotos.Tô colocando aos poucos pq minha net não é tão boa quanto eu hostaria que fosse. ¬¬' 


Boom então...postando rapidinho hoje algumas fotos do SWU.




Agora,não entendi pq do "AE" :O
Maaas, de qualquer forma o Dinho é claro tá sempre lindooo...! *-* ♥ #amoincondicionalmente




Coloco no tamanho bme rgande até pq uma foto desses ,ainda mais do Dinho tem que ficar é bem grande mesmo!HAHAHAHA




E pra terminar abaixo foto dele com o joelho machucado...owwn tadenho.


Boom por hj é só vou-me...
Bjos! :* 

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Retorno de Dinho Ouro Preto

Por: Raquel Medeiros
Para evitar atraso, chegamos uma hora mais cedo do que o combinado. Dinho Ouro Preto, líder da banda Capital Inicial, nos concederia entrevista na casa dele, em São Paulo. Atencioso, abriu a porta 15 minutos antes, ainda meio zonzo, com cabelo bagunçado e enormes óculos escuros. “Só não me peça para tirar os óculos, estou péssimo”, disse, explicando que havia passado a noite em claro, numa festa, bebendo com amigos.

Sentamos nas cadeiras embaixo do guarda-sol, no jardim de entrada, e ele começou a fazer alongamento. Com a cabeça abaixada, quase que tocando os pés, desculpou-se pelo fato de começar a entrevista naquela posição inusitada. “Não sei o que aconteceu ontem, mas hoje acordei com essa dor forte. Já vai fazer um ano, cara, e isso não passa”, reclama, referindo-se ao acidente em Patos de Minas, quando caiu do palco.


Apesar da noite maldormida e das incômodas dores, Dinho riu bastante relembrando os fatos da vida. O que era para ser somente 50 minutos – inicialmente combinados com a assessoria do cantor – virou uma hora e meia de conversa boa, que começou com o lançamento do CD Das Kapital, passou pela difícil recuperação do acidente, o amor pela família, drogas e a admiração excessiva pelo músico Renato  Russo, morto em 1996.




CONTRA A MONOTONIA


“O Das Kapital foi feito de forma peculiar, porque tudo nele foi mais longo. Começamos a produzi-lo cerca de um ano e meio antes. Os ensaios – que o Capital não fazia há muitos anos – começaram três meses antes do meu acidente”, revela o músico.

Em nova fase, que Dinho intitula como “Capital 3”, garante que deixou o ar impositivo de lado para dar mais abertura à expressão do grupo. “Pela primeira vez, todo mundo participa. Antes o trabalho era visto quase que como imposição de minha parte, como se fosse ‘olha, essas foram as canções que escrevi’ e eles, não diria de má vontade, mas burocraticamente, faziam o trabalho.”

Um novo produtor também deu outro gás para esta etapa. “Queríamos vitalidade e energia dos shows que a gente nunca conseguiu captar.” Na tentativa de ser mais flexível, o líder do Capital Inicial abriu mão de escolher as músicas que seriam gravadas e deixou tudo a cargo do produtor. “Foi dado a ele carta branca. Meteu a mão nos arranjos e até na própria letra, se fosse preciso.”

Dinho afirma ter sentido dificuldade em deixar a liderança a cargo de outra pessoa, mas foi necessário abdicar do orgulho para atingir a meta. “O tempo de carreira me deu um pouco de monotonia. A coisa estava ficando burocrática, muito igual. Os anos estavam passando e a gente tratando as coisas quase como que se fossem uma pizzaria: faltava emoção, estava virando uma coisa sem paixão.”


O ACIDENTE

Quando estava para lançar o tão aguardado CD, Dinho caiu do palco durante show em Patos de Minas em 31 de outubro. “É curioso, porque acho que ninguém entendeu a gravidade do que aconteceu comigo. A gente ia levar as crianças para a Disney em janeiro e eu perguntei se podia ir. Os médicos disseram que sim, que ia me fazer bem andar. Sem chance, porque estou sentindo dor até agora”, reclama. Passou os primeiros dias na UTI, inconsciente. “A primeira semana se apagou da minha memória, não me lembro, tinha alucinações, nem sei que remédios me deram.”

Quando acordou, teve de decidir o futuro das gravações, mesmo sem condições para isso. “Eles me perguntaram ‘Dinho, o que a gente faz?’. Temos dois músicos muito competentes, formados em música, que tocam muito. Achei que o Robledo Silva, que faz o backing vocal, era perfeitamente capaz de fazer a vozguia para a gravação dos instrumentos. Se eu protelasse a gravação, os ensaios teriam ido para o espaço e o disco ia sair, com sorte, só no fim do ano. Íamos perder o ímpeto e me parecia a pior opção.”

Entre remédios e tratamentos, o músico participava como podia, com ajuda da tecnologia. ”Assisti à gravação de dentro do hospital, pelo laptop. Não vi tudo porque tomava muito analgésico e não me sentia bem o tempo todo, mas, quando eles acabavam uma canção, me mandavam para que visse como estava ficando.”

Dinho ficou cinco meses afastado. Teve de reaprender a fazer movimentos básicos, como andar, com extrema paciência. “O começo da reabilitação foi aqui, na sala e nesse gramado, e foi frustrante: não conseguia andar, era terrivelmente dolorido. Foi um negócio meio neurológico, houve uma pancada no meu cérebro, além das fraturas. O cérebro bateu no crânio e houve muita hemorragia.”

Mas o momento do acidente não foi de todo ruim, na avaliação do artista. Como num ritual de passagem, a forma de pensar mudou e o modo de trabalho, também. “O acidente favoreceu as letras, porque foram todas reescritas. Tive a oportunidade de melhorar não só a construção das frases, como fazer mudanças de rimas. Foi uma experiência muito intensa.”

CADÊ A GERAÇÃO NOVA DE ROCK?


Durante a entrevista, Dinho inverte o jogo e me pergunta: “O que você acha que é melhor: disco que é sucesso de crítica ou supermalfalado, mas que é bem vendido na praça?” Errou o chute. “Bem falado é melhor”, ele responde.“Não importa se não for bem vendido, porque, pelo menos, a gente fez um disco que surpreendeu”, explica.

A conversa sobre sucesso cai na nova geração do rock, que para ele não existe. “Aqueles que nos sucederam nos anos 1990 tinham qualidade. Havia os Raimundos, o Charlie Brown Jr, o Rappa, coisas excepcionais. Mas essa última geração não é formada por bandas de rock, eles são bandas pop. Cadê a geração nova de rock?”, polemiza.


Ele acredita que os bons músicos desta geração ainda não foram descobertos. A internet pode ser uma das causas. “Todas as bandas estão no You Tube e, com certeza, têm coisas maravilhosas por lá. O futuro do rock brasileiro talvez esteja lá dentro, mas é difícil conseguir pinçá-los, sacou?”

Segundo o vocalista do Capital Inicial, falta na atual cena do rock nacional mais preocupação com o conteúdo e menos com a imagem. “Era melhor na nossa época, em que a gente se vestia de jeans e camiseta, os  videoclipes eram a coisa mais tosca do mundo, mas havia conteúdo. Hoje, os jovens são hedonistas, há obsessão pela fama. Estão preocupados com a roupa que usam. Querem passar atitude, mas, quando você lê o que estão dizendo, pensa ‘que porra é essa’?”.

Para o cantor, Pitty é exceção. “Me sinto tentado a dizer que o rock brasileiro agora está nas mãos das pessoas erradas. Mas existem exceções, como a Pitty, que é a salvação da lavoura, uma mulher excepcional, mas que já tem sete anos de carreira. Essa coisa que tem aparecido de dois anos para cá, e que as pessoas ficam tentando colocar como se fossem a nova geração do rock, eu acho que não é, e nem devem ser julgadas com tanta severidade.”

PIRATARIA

A pirataria também incomoda o líder do Capital Inicial, não apenas pela falta de retorno financeiro, mas pela perda cultural que implica. “No começo foi celebrada por todos, porque quebraria a hegemonia das gravadoras. Ledo engano. O que aconteceu é que a internet, por si só, não é suficiente para dar destaque a uma banda por ser um oceano de informações. Ela também quase provocou a quebra das gravadoras, que ficaram com muito menos dinheiro e agora só apostam nas bandas que têm certeza de que vão dar certo.  O grande paradoxo é que algo que era celebrado por promover a diversidade e novos artistas, na minha opinião,  promoveu o efeito contrário.”
 
DROGAS E ROCK'N ROLL

No meio do bate-papo no jardim, uma britadeira é colocada para funcionar na rua. Dinho   sugere que entremos para continuar a entrevista com mais tranquilidade e me guia até o estúdio. O local onde o líder do Capital ganha inspiração e rascunha músicas da banda fica em uma edícula, nos fundos da casa.

As paredes do estúdio são forradas de imagens: obras de arte se misturam aos discos de ouro e outras premiações que recebeu ao longo da carreira. Um mural à direita acolhe documentos, fotos e desenhos dos filhos. No chão e nas prateleiras, diversos instrumentos. “Aqui não tem jeito, não bate sol, fica com cheiro de mofo”, desculpa-se. Comenta que o estúdio era frio. “Quer um casaco?”, pergunta, preocupado.

À esquerda, uma parede abriga dezenas de capas antigas com publicações sobre a banda. Talvez inspirados por essas imagens, o vocalista relembra as dificuldades do início da carreira. “Quando as bandas saíram  de Brasília, todas foram para o Rio de Janeiro, menos nós, que achávamos que São Paulo era mais roqueiro. Tocávamos muito no Grande ABC, que sempre foi uma praça muito boa. Vivíamos em Santo André, no Aramaçan.”

A fama trouxe louros e espinhos.  “Os tropeços aconteceram por arrogância, auto-indulgência, eu era muito garoto, gravei meu primeiro disco com 20 anos e fiquei embevecido pelo sucesso. É como o que dizem sobre o poder político, que corrompe a todos. No sucesso também é difícil manter os pés no chão.”

A falta de regras dificultou o percurso inicial da banda. “O Capital era muito improvisado: entrávamos no estúdio sem nenhuma canção, fazíamos tudo lá dentro. Era cocaína pra caramba, todo mundo bêbado e drogado, sacou?” Entre todos os enganos, resolveu seguir carreira solo. “Eu saí e fiz discos independentes com Dado Villalobos, que foram um desastre”, diz, cheio de autocrítica. O ano de 1997 foi o único em que não subiu ao palco. A grana ficou escassa e ele teve de aprender a lidar com o oposto do sucesso. “Você acaba sendo esquecido e acho que esta dificuldade me ajudou a entender o quanto tudo é efêmero e pode evaporar num piscar de olhos.”

QUERIA SER RENATO

“Eu tentava muitas vezes imitar o Renato (Russo): usar os termos que ele usava, falar dos assuntos que falava e cantar como cantava”, revela. A pressão de ter que ser igual ou melhor àquela geração de gênios como Herbert Viana e Renato Russo, entre outros, causava sensação ruim. “Chegava a um ponto em que era quase sufocante se ver envolto de tanta gente talentosa. Acho que todos os erros, em parte, talvez até tivessem ligados a isso, porque eu tinha crescido com ele e só pensei em tocar a partir do momento em que conheci o Renato Russo.”

A amizade entre os dois surgiu quando Dinho Ouro Preto tinha 16 anos. “Ele foi para mim imensa influência. Naquela época, já tinha escrito Que País é Esse?, Fátima e Veraneio Vascaína. Acho que fui o primeiro fã deles.”

Submersos no lema ‘faça você mesmo’, Dinho, Renato e outros roqueiros da chamada Turma da Colina – formada por várias bandas brasilienses da época, como Plebe Rude e a precursora Aborto Elétrico – mergulharam em uma quase necessidade de se tornarem independentes. “Quando adolescentes, éramos completamente subversivos. Achávamos que não precisávamos de roupa, porque nós mesmos fazíamos. As informações vinham dos fanzines, a música vinha das bandas. Até que a  gente decidiu levar isso ao extremo. Fomos para Búzios e decidimos viver sem dinheiro, bebendo água da fonte e comendo tatuís da areia. A gente conseguiu viver uma semana fora desse mundo. Era muito louco, cara, uma viagem”, relembra.

Mas a independência, de fato, só veio quando ele se deu conta de que podia caminhar na carreira com as próprias pernas. “Precisei passar por um período sozinho para me livrar dos maneirismos, que eram tentativas de imitação do Renato, e cheguei à conclusão de que não era preciso fazer o que ele fazia para ter qualidade. Você tem vários caminhos e talvez tenha sido essa a grande sacada: não precisava ser igual a ele para soar bem.”

COM A GUITARRA DE LADO
Questionado como dá conta da família, Dinho expõe um dilema: o escasso tempo com sua mulher, Maria, e os filhos (Giulia, 13 anos, Isabel, 11, e Afonsinho, 7). “Eles se queixam, porque saio na quinta e só  volto no domingo. Porém, durante a semana, fico em casa durante a tarde e acham que sou um brinquedo deles.” Neste momento, o roqueiro tira do bolso fotografias das crianças para mostrar. Digo que são lindos. “Eu também acho”, completa o pai-coruja.

O Dia do Pais, no entanto, não será comemorado. O vocalista explica que aprendeu a não celebrar certas datas com o pai. “Ele era comunista e muito anti-americano e anti-consumo. Só comemorava meu aniversário e, olhe lá, o Natal, porque ele também era ateu. Eu tinha poucos brinquedos e não podia ver televisão. Hoje, mimo meus filhos de uma forma que meu pai não fazia. E eu também via muito menos meu pai do que eles me vêem.”


O músico usa até a matemática para provar aos filhos que ter pai músico pode ser vantajoso. “O que eu falo é que, se contarem, verão que passam muito mais tempo comigo do que qualquer outro pai que chega em casa às 20h, não vê as crianças durante a semana ou só na hora de dormir. Eles me vêem a semana inteira, só não aos fins de semana. No começo, acho que não entendiam a vantagem, mas hoje percebem”, ensina.

Só que no dia da entrevista, o feitiço havia virado contra o feiticeiro. As crianças e a mulher haviam ido viajar sem ele. Foram passar as férias na Disney. Dinho reclama da casa vazia. “Logo depois que saíram, eu fiquei muito mal. Fico andando pela casa sozinho e, quando volto dos shows, estou só. Imagine para quem se habituou à casa com três crianças? Minha vida é assim: muito ocupada e eles são muito presentes. Uma casa com filhos é uma experiência e tanto.” E diz ter se admirado com o lado paizão que descobriu ter depois do nascimento dos rebentos. “Uma coisa que me surpreendeu foi o prazer que senti em ser pai. Por outro lado, acho que eles têm se apegado cada vez mais a mim. Foram para a Disney agora e foi uma choradeira.”

Para quem já conseguiu tanto na vida, os planos de futuro são repletos de simplicidade. Porque, por incrível que pareça, o ouvido do roqueiro também precisa de silêncio. “Eu brinco que o que eu quero fazer é me aposentar e ir morar no sítio. Faço o que faço há 26 anos e acho que já dei shows pra minha vida inteira.”

O fim do contrato com a gravadora Sony Music (que vence em seis anos) pode colocar marcha lenta na frenética carreira do músico.  “Pretendo cumpri-lo, depois eu não sei. Penso em parar de dar show, mas não quero parar de gravar. Música é o que mais gosto de fazer na vida.”



Bom por hj é só!
Beeijos!





Visite o Capital Inicial  na internet 
•Site•  | •Twitter• | •Facebook• | •Flickr• | •You Tube• | Orkut - Capital Inicial Oficial | •My Space•





○Meu Orkut | ○ Meu Facebook | ○ Meu Twitter | ○ My Space | ○ Meu Formspring | ○ Meu Fotolog | ○ Meu Last Fm
 

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Chat UOL! :D

Olá pessoas...! hahaa
Andei meio sumida daqui
Mas sempre q eu tiver sem preguiça e tempo eu volto aqui para atualizar! huahauahua
Postando hj uma foto do Chat da Uol  do dia 21/07/10 se não me engano.
 Eu cheguei a participar e tal...mas minhas perguntas nem foram selecionadas =/
Se soubesse que seria assim,teria ficado dormindo mesmo,viu! ¬¬'
Da proxima vez não participo mais!(y)

___

Ah, algo estranho conteceu ontem no site do Capital.
O site não entrava por nada!Sendo que o site já foi todo editado.Tá de cara nova!? O que será que os grudentos estão aprotando? :O HAHAHA

Bom sem mais por hj!

___

Visite o Capital Inicial na internet:
•Site• | •Twitter• | •Facebook• | •Flickr• | •You Tube• | •Orkut - Capital Inicial Oficial• | •My Space•

Beeijos!